terça-feira, 5 de abril de 2011

Existem situações que não se podem forçar para acontecerem.

O meu último ano (4ºano) vai ser só estágios por Portugal fora e um seminário no meio, excepto os que vão de Erasmus, que terão um mapa de estágio com um raio bem maior. Existem (existiam) aquelas poucas vagas para Espanha, que já foram marcadas para as melhores alunas do curso. Contudo, como toda a gente se candidatou para Espanha, sobra um local: Finlândia. Tenho de dizer até esta quinta-feira se aceito ir para lá, mas … estou bastante indecisa! Portugal ou Finlândia?!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Há um mês que não venho a este blog e:

- Ganhou pó
- Tive vontades loucas de vir cá escrever, mas o tempo era escasso para viver tudo o que fiz, quanto mais vir cá
- Tive uma semana de férias em Espanha (início do mês de Março) e já quero mais férias com um sol como o de hoje
- Entrei para umas oficinas de teatro
- Andei com problemas técnicos na minha cabeça (o apagão), como o que houve na Luz (cof cof)
- Cada dia que passa, deprimo-me ao ver a situação do nosso País e, consequentemente,
- Penso no meu futuro profissional (já arquitectei um plano profissional para o próximo ano)
- Inscrevi-me em Erasmus (as expectativas são poucas, devido às poucas vagas que existem para o local em que me inscrevi: duas)
- Descobri que tenho um coração bom (ajudei uma pessoa que não merecia a minha ajuda)
       - E daqui a um mês, vou descobrir que sou tão estúpida por ter este coração para os ex-amigos (ou pessoas que foram minimamente importantes para mim)

sexta-feira, 4 de março de 2011

No meu curso tenho aulas de orientação tutorial (OT).

OT’s são aulas que existem no plano curricular de certas cadeiras do meu curso. Este tipo de aulas consiste em dividir o people do meu ano, em grupos de 11 pessoas (mais ou menos) e atirar um tema para a mesa e debate-lo (por exemplo, dão-nos casos clínicos e temos de descobrir onde está o problema, o quê que o paciente tem, que tratamentos fazemos para o diagnóstico feito, etc).
Após um ano de convívio com este grupo neste tipo de aulas (e de grande luta à procura de formas de optimizar a gestão do grupo), hoje já conseguimos apresentar uma boa dinâmica de grupo, conseguindo chegar a um ao ponto focal, conseguimos responder a muitos Porquês. E hoje foi assim, com 11 cérebros conseguimos raciocinar de uma forma extraordinária (e rara), porque o que saia da boca de uma pessoa, a outra completava e, desta forma, tudo dava certo e tudo tinha sentido. Completávamo-nos.
Mas para conseguirmos chegar a este ponto foi muito problemático. Digamos uma fase crítica. É preciso aprender a trabalhar com um grande número de pessoas, arranjar tempo para reunir extra aula … Se algumas vezes é difícil trabalhar em grupos pequenos, quanto mais com uma manada de 11.


(Nem tudo é um mar de rosas, as OT’s são avaliada por um professor, que está a ver a nossa “discussão” – para nos guiar quando avançamos para estradas que não interessam para o caso – e também nos auto-avaliamos e ao resto do grupo. E, assim, por vezes, pelos ares do curso existe aquela competitividade (não saudável), onde certas pessoas querem tramar uma outra (por inveja? não sei)… se são assim no curso, fará na prática clínica)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

À noite vacilo nisto.

Ter um namoro sério e constante fez-me dar mais valor às pessoas. Tornou-me mais transparente e a não ter medo de assumir sentimentos dentro de mim. Antes, tinha dificuldade em dizer um simples (mas verdadeiro) “Gosto muito de ti” cá para fora (apenas deixava o bichinho só comigo), e hoje isso sai-me tão natural. Aprendi isto com o meu namoro, que me conquistou aqui nesta cidade. Conhecemo-nos no último ano do secundário e há 3 anos que estamos separados pela vida universitária.

Só estamos juntos na sexta e ao fim-de-semana, nas férias, feriados e escapadelas durante os semestres, porque Ele estuda fora. Algumas vezes penso (para não me sentir tão mal), que há casais que estão na mesma cidade, mas que nem assim se vêm com frequência durante a semana – tal como eu. Só há uma diferença, que para quem não passa por isto e não sente o que sinto talvez não perceba e ache ridículo, mas eu estou cá, Ele está lá. Fora. Se eu quisesse ir lanchar com Ele, à beira mar amanhã, não posso… E por vezes vacilo à noite. Porque eu estou aqui e ele não está aqui. Está lá.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Por vezes os filmes têm uma mensagem chapada,

outros nada têm e são vazios – entretêm no momento. Mas as mensagens estando ou não lá chapadas, são interpretadas de forma diferente e consoante a experiência de vida de cada espectador. Tenho uma amiga que não gostou (nada), outra gostou. Opiniões diferentes, vidas diferentes, gostos diferentes (Ok, isto é óbvio). Fiz esta introdução só para dizer que gostei muito deste filme. Gosto de artes, gostei de dançar ballet, em tempos, gosto de teatro, gosto do palco.. gosto disto! Muitas vezes as pessoas não têm noção da pressão e do trabalho que existe (e exige), quando se está atrás do palco. E esse árduo trabalho dá “a perfeição”. E foi assim que interpretei a mensagem deste filme!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

It’s break time!


Ontem entrei de férias. Hoje estou de férias. E amanhã é o meu último dia de férias.
A minha época de exames começou (muito) mais tarde comparando com as outras faculdades e aqui destaco que tive apenas época normal, porque a de recurso é só em Setembro. Segunda-feira, eight o'clock, começam novas responsabilidades no curso, na minha vida e a rotina de aulas. É assustador como este semestre de aulas poderá ser (se tudo correr bem – e espero, claro!) o último com uma pequena pausa de estágio e depois é só só só estágio.

O que é certo é que ando a pensar no futuro. Hoje em dia (ou melhor, sempre foi assim), temos de ser nós a procurar oportunidades, porque estas não estão à nossa espera. Temos de nos mexer, procurar para termos uma vida mexida, animada e com caminhos certos (sou caloira neste campo profissional). E como escrevi em cima, temos de procurar oportunidades, e ainda sabe melhor se procurarmos oportunidades dentro do que a vida nos proporciona. Vou arquitectar melhor esta ideia que me invadiu, porque poderá ser uma porta aberta para algo no futuro (ou não, mas pelo menos ganho experiência – e é isso que quero).

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Eu não swingo, Tu swingas, Ele ...

Diz-se por aí que esta grande “forma de estar na vida” é ”estímulo de cimentar uma relação” (como assim?) e de concretizar fantasias. Bem, cada um sabe da sua vida sexual, mas eu não gosto de andar a trocar de parceiro e ver o meu namorado com outra mulher, mas há quem diga que dá-lhe prazer ver o seu homem com outra pessoa. Não, swingar não seria comigo e ainda não consigo perceber a satisfação que isso dá (mas sou eu!). Será que as pessoas que swingam não estão “contentes” com o seu parceiro e, desta forma, vão procurando esse prazer noutras pessoas, mas sem as ditas “traições”?!