sexta-feira, 4 de março de 2011

No meu curso tenho aulas de orientação tutorial (OT).

OT’s são aulas que existem no plano curricular de certas cadeiras do meu curso. Este tipo de aulas consiste em dividir o people do meu ano, em grupos de 11 pessoas (mais ou menos) e atirar um tema para a mesa e debate-lo (por exemplo, dão-nos casos clínicos e temos de descobrir onde está o problema, o quê que o paciente tem, que tratamentos fazemos para o diagnóstico feito, etc).
Após um ano de convívio com este grupo neste tipo de aulas (e de grande luta à procura de formas de optimizar a gestão do grupo), hoje já conseguimos apresentar uma boa dinâmica de grupo, conseguindo chegar a um ao ponto focal, conseguimos responder a muitos Porquês. E hoje foi assim, com 11 cérebros conseguimos raciocinar de uma forma extraordinária (e rara), porque o que saia da boca de uma pessoa, a outra completava e, desta forma, tudo dava certo e tudo tinha sentido. Completávamo-nos.
Mas para conseguirmos chegar a este ponto foi muito problemático. Digamos uma fase crítica. É preciso aprender a trabalhar com um grande número de pessoas, arranjar tempo para reunir extra aula … Se algumas vezes é difícil trabalhar em grupos pequenos, quanto mais com uma manada de 11.


(Nem tudo é um mar de rosas, as OT’s são avaliada por um professor, que está a ver a nossa “discussão” – para nos guiar quando avançamos para estradas que não interessam para o caso – e também nos auto-avaliamos e ao resto do grupo. E, assim, por vezes, pelos ares do curso existe aquela competitividade (não saudável), onde certas pessoas querem tramar uma outra (por inveja? não sei)… se são assim no curso, fará na prática clínica)